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A inteligência artificial pode promover a prática do autodiagnóstico médico?

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O autodiagnóstico médico pode representar riscos significativos para os pacientes, mas a integração da inteligência artificial, como o ChatGPT, tem ganhado destaque recentemente nesse contexto.

Ao ser alimentado com informações adequadas, os chatbots têm demonstrado capacidade para propor diagnósticos precisos. Em um caso notável, uma mãe frustrada cujo filho enfrentava uma dor crônica e já havia consultado 17 médicos sem sucesso, inseriu os detalhes médicos no ChatGPT. O sistema sugeriu a possibilidade da síndrome da medula presa, sendo posteriormente confirmado por um neurocirurgião de Michigan.

A promessa dessa tendência é particularmente relevante para a identificação de doenças raras que afetam milhões em todo o mundo. No entanto, o risco reside na potencial confiança excessiva nessas ferramentas, desconsiderando a avaliação essencial de profissionais médicos.

A medicina tradicional muitas vezes lida eficazmente com doenças comuns, mas a inteligência artificial pode desempenhar um papel crucial no diagnóstico de condições raras. Isaac Kohane, presidente do departamento de informática biomédica da Harvard Medical School, destaca a vasta gama de doenças desconhecidas para a maioria dos médicos.

A inteligência artificial também está sendo treinada para acelerar diagnósticos ao analisar rapidamente os registros de saúde dos pacientes. Redes que conectam bancos de dados médicos têm facilitado a identificação de pacientes com mutações genéticas semelhantes, beneficiando tanto os pacientes quanto os pesquisadores.

No entanto, o desafio reside na confiabilidade da inteligência artificial, pois não é possível discernir completamente a base de conhecimento médico que fundamenta as respostas dos chatbots. A integração responsável dessas tecnologias exige cautela para garantir uma abordagem equilibrada e colaborativa com os profissionais de saúde.

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